terça-feira, 28 de julho de 2009
Considerações finais sobre o uso do blog
· Aprimoramento do uso das ferramentas que a internet proporciona.
· A autonomia de poder escrever de forma livre.
· A autonomia e a flexibilidade com o horário para realizar as postagens.
· Maior desenvolvimento da escrita.
· Compartilhar pensamentos e posições com o grupo.
Porém algumas dificuldades surgiram, não só para mim, mas para uma grande parcela dos alunos que participaram deste sistema de acompanhamento. Sendo assim quero deixar algumas sugestões.
A reclamação maior foi quanto à dificuldade em não possuir internet ou computador, dificultando o andamento do trabalho. Porém com um pouco de força de vontade este problema pode ser sanado, visto que temos em nossa faculdade um laboratório de informática que disponibiliza internet para nosso uso.
Caso o problema for a falta de tempo para utilizar o laboratório da faculdade, sugiro que faça parte do cronograma do professor disponibilizar algum tempo dentro da sua aula para o uso do laboratório, assim sanando este problema.
Acredito que toda iniciativa para o enriquecimento das áreas do conhecimento e inserção de tecnologias que fazem parte de nossa realidade só pode ser vista como uma preocupação de proporcionar uma melhor formação a seus alunos. Portanto acredito que esse foi um dos intuitos de nosso professor que com criatividade inseriu-nos em um novo patamar.
O Currículo Modelado pelos professores
O professor nessa dinâmica é o responsável direto no processo de ensino, também assumindo o papel de mediador entre o currículo e os alunos, sendo ele quem irá adequar o currículo a realidade de seus alunos. Portanto a formação do professor tem de estar pautada nas competências técnicas dos docentes.
A sistematização educacional delimita a ação do professor, mas sua prática é o que dará a concretização da ação. Visto que ainda que o professor possua uma autonomia mínima, tem meios para transformar e modelar as práticas de ensino, tanto para enriquecer quando para empobrecer.
Considerações finais sobre os textos abordados
*currículo escrito *Currículo ativo
*Currículo como fato *Interativo
*Pré-ativo *Currículo como prática
Sendo que os da primeira coluna possuem características similares entre eles, que diz respeito a algo que é estático, dados para a padronização de saberes na legitimação da busca por uniformidade.
Os da segunda coluna apresentam as características de algo ativo, em ação, com importante relevância das necessidades que geralmente não se apresenta num currículo.
Porém questões pertinentes que envolvem o currículo também foram abordadas, tais como a posição do professor perante o currículo, sua finalidade, a necessidade de uma nova abordagem para o currículo e etc.
Tais questões refletem diretamente da formação do professor, sua profissionalização, visto que é o professor quem interpreta o currículo dando suas influências, pois o professor esta inserido em um contexto, afinal ninguém vive a margem de uma cultura, e isto o fará dar mais importância a determinados assuntos e outros não, conforme a sua avaliação julgar o que é melhor para seus alunos.
Porém quando não há do professor uma visão adequada sobre o currículo, ele ( o currículo) poderá ser visto como um roteiro a ser seguido, sem uma análise prévia e adequações conforme as necessidades e a realidade de seus alunos, assim como acontece também com os livros didáticos.
Com isso me parece que a autonomia existente na prática do professor é o que realmente poderá enriquecer ou empobrecer a formação de sues alunos. Portanto a bagagem cultural, o domínio dos conteúdos e ter um mínimo de informação sobre os temas da atualidade são de fundamental importância para a formação do professor e seus alunos.
O currículo apresentado aos professores
Alguns aspectos são ponderados pelo autor a respeito dos assuntos que permeiam o professor e o currículo.
Um desses aspectos diz respeito à formação do professor, que logo no início não possuem bagagem que os permitam uma maior orientação sobre a sua prática diante do currículo que lhe é apresentado.
A autonomia do professor é outro aspecto abordado, visto que essa autonomia mesmo que mínima esta presente na atuação do professor, porém esta autonomia só será melhor aproveitada quando houver uma conscientização de sua existência, aliada à uma melhor formação do professor.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Filme: Escritores da Liberdade
Este filme, baseado em fatos reais, mostra a saga de uma jovem professora, que cheia de expectativas, inicia sua trajetória. Diante do desafio de lecionar para alunos que já estavam entregues as “armadilhas da sina” e não tinham expectativas de um futuro longe da violência, das drogas ou marcados pelas guerras de gangues, não viam o estudo como um aliado para sobreviver ou viver da forma que desejassem.
Como uma forma de conhecer melhor a realidade de cada aluno e criar um vinculo de comunicação adotou varias estratégias entre elas um diário, onde os alunos podiam escrever o que se passava com eles no dia-a-dia e leituras de livros como o livro "O Diário de Anne Frank", pois sabia que o assunto poderia interessar os alunos. Despertando neles o interesse pela leitura, escrita e os valores da tolerância e da disciplina, realizando uma reforma educacional em toda a comunidade.
Hoje em que tanto se fala de uma tomada de postura diferenciada pelos professores, de uma reflexão maior acerca dos aspectos que envolvem a instituição educacional, mesmo diante dos desafios que todos nós educadores ou não, temos consciência da existência, este filme é uma ejeção de animo, um relato vivo de que podemos fazer a diferença, mas me pergunta o quanto estamos dispostos a pagar por essas iniciativas? Para Erin(a professora do fime ), lhe custou o casamento, e uma jornada tripla de trabalho. Certamente que o êxito que ela conseguiu alcançar lhe trouxe uma impagável recompensa.
Mas será que estamos dispostos a pagar algum preço? Pense nisso!!
Este slaid é parte do trabalho proposto, para apresentação em sala de aula. Tendo como titulo: A necessidade de uma nova postura.
Texto: Currículo, Conhecimento e Cultura de Antonio Flavio Barbosa Moreira e Vera Maria Candau.
Reflexão
Diante da diversidade cultural em que vivemos, e expandimos cada vez mais com a diminuição das fronteiras territoriais, através da globalização, fica evidente que nós como educadores não podemos mais fechar os olhos. Pois tais diversidades culturais, num sentindo amplo, devem estar presentes no currículo escolar como pauta de trabalhos diversificados que valorize a comunidade em que a escola esta inserida, sua história, seus costumes e etc. Assim também como o respeito a outras culturas, através do conhecimento. O que conseqüentemente também trabalha a auto-estima, o respeito mutuo, a coletividade e etc.Essa nova postura já é realidade em algumas escolas que com muito empenho e força de vontade, superaram o desanimo escolar e a violência Exemplos que podem ser vistos nas escolas: EMEF Comandante Garcia D`Ávila, e EM Expedicionário Aquino de Araújo.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Currículo, conhecimento e cultura
Reflexões sobre a construção do currículo, sua finalidade, proposta, utilização e melhoramentos são abordados nestes primeiros capítulos, de forma que nos remete a reflexões mais complexas.
Saber que um currículo é a formalização dos aspectos que envolvem a educação, já é bem difundido no meio educacional.
Mas esse texto trás outros aspectos, que envolve a reflexão sobre a abordagem de um currículo que seja repensado para atender as mudanças que ocorrem ao longo dos tempos, como uma abordagem cultural e uma descontextualização de conhecimentos referências, levando a oportunidade aos alunos de ter contato com várias visões de determinados assuntos ou discussões que levaram a tal conceito.
O que me parece uma proposta bem parecida com o que temos no ensino superior, onde somos constantemente levados a sermos pesquisadores e autônomos na construção do nosso conhecimento.
Reflexões, apontamentos e resumos das leituras propostas pelo professor.
Produção de saberes na escola: Suspeitas e Apostas.
Este texto como o próprio titulo já sugere trás uma análise sobre as suspeitas e apostas na produção de saberes na escola.
Em relação as suspeitas são lançadas oito, que de uma forma mais sucinta, traçam um perfil amplo dos fatores que norteiam a educação no Brasil. Fatores estes que implicam diretamente na qualidade da produção de saberes.
Essas suspeitas mostram um quadro de questionamentos bastante presente em nossa formação atual.
Questionamentos que não implicam em achar um culpado para o baixo nível de ensino. Mas trás uma série de fatores que estão ligados a este quadro. Tais como a falta de uma política que valorize o profissional de educação, a própria estrutura física das escolas e práticas e teorias pedagógicas que atenda as reais necessidades do âmbito escolar.
Questionamentos e reflexões
Sinto-me cada vez mais desafiada a encontrar na prática pedagógica uma balança que atenda as reais necessidades da minha área de atuação e ao mesmo tempo possa despertar e construir com o grupo de trabalho práticas pedagógicas tão difundidas no nosso meio, que visam à formação de cidadãos críticos, pensantes e atuantes.
Ao conversar com amigos que são professores do ensino médio e que atuam a mais de dez anos, percebo que enxergam o pedagogo como alguém que só tem um discurso bonito, com teorias que só podem ficar na teoria, pois a prática difere muito dos discursos pedagógicos .
Em uma dessas conversas escutei de um professor, com todas as letras, que alguns pedagogos vivem uma pedagogia utópica, que só funciona no imaginário, pois a grande maioria não conhecem a realidade do dia-a-dia de uma sala de aula.
O assunto vem me chamando atenção. Será que existe uma rivalidade entre o professor e o pedagogo? Os professores desacreditam o trabalho pedagógico? Os pedagogos não sabem lidar na prática com os desafios do dia-a-dia da sala de aula?
Bom certamente outros questionamentos irão surgir a esse respeito, mas no momento deterei-me apenas a esses relatos, que não possuem nenhum tipo de estudo. São apenas questionamentos que surgem no decorrer da minha formação acadêmica .