segunda-feira, 4 de maio de 2009

Currículo, conhecimento e cultura

Nesta semana me foi proposto como objeto de estudo o texto: Currículo, conhecimento e cultura ( capítulos 1 e 2).
Reflexões sobre a construção do currículo, sua finalidade, proposta, utilização e melhoramentos são abordados nestes primeiros capítulos, de forma que nos remete a reflexões mais complexas.
Saber que um currículo é a formalização dos aspectos que envolvem a educação, já é bem difundido no meio educacional.
Mas esse texto trás outros aspectos, que envolve a reflexão sobre a abordagem de um currículo que seja repensado para atender as mudanças que ocorrem ao longo dos tempos, como uma abordagem cultural e uma descontextualização de conhecimentos referências, levando a oportunidade aos alunos de ter contato com várias visões de determinados assuntos ou discussões que levaram a tal conceito.
O que me parece uma proposta bem parecida com o que temos no ensino superior, onde somos constantemente levados a sermos pesquisadores e autônomos na construção do nosso conhecimento.

Reflexões, apontamentos e resumos das leituras propostas pelo professor.

Texto:
Produção de saberes na escola: Suspeitas e Apostas.

Este texto como o próprio titulo já sugere trás uma análise sobre as suspeitas e apostas na produção de saberes na escola.
Em relação as suspeitas são lançadas oito, que de uma forma mais sucinta, traçam um perfil amplo dos fatores que norteiam a educação no Brasil. Fatores estes que implicam diretamente na qualidade da produção de saberes.
Essas suspeitas mostram um quadro de questionamentos bastante presente em nossa formação atual.
Questionamentos que não implicam em achar um culpado para o baixo nível de ensino. Mas trás uma série de fatores que estão ligados a este quadro. Tais como a falta de uma política que valorize o profissional de educação, a própria estrutura física das escolas e práticas e teorias pedagógicas que atenda as reais necessidades do âmbito escolar.

Questionamentos e reflexões

Professor X Pedagogo

Sinto-me cada vez mais desafiada a encontrar na prática pedagógica uma balança que atenda as reais necessidades da minha área de atuação e ao mesmo tempo possa despertar e construir com o grupo de trabalho práticas pedagógicas tão difundidas no nosso meio, que visam à formação de cidadãos críticos, pensantes e atuantes.
Ao conversar com amigos que são professores do ensino médio e que atuam a mais de dez anos, percebo que enxergam o pedagogo como alguém que só tem um discurso bonito, com teorias que só podem ficar na teoria, pois a prática difere muito dos discursos pedagógicos .
Em uma dessas conversas escutei de um professor, com todas as letras, que alguns pedagogos vivem uma pedagogia utópica, que só funciona no imaginário, pois a grande maioria não conhecem a realidade do dia-a-dia de uma sala de aula.
O assunto vem me chamando atenção. Será que existe uma rivalidade entre o professor e o pedagogo? Os professores desacreditam o trabalho pedagógico? Os pedagogos não sabem lidar na prática com os desafios do dia-a-dia da sala de aula?
Bom certamente outros questionamentos irão surgir a esse respeito, mas no momento deterei-me apenas a esses relatos, que não possuem nenhum tipo de estudo. São apenas questionamentos que surgem no decorrer da minha formação acadêmica .